Professora Coordenadora: Gorett Artuso
Karine Paiva
Professora de Apoio: Fátima Leandro
A Escola Municipal de Timóteo, realizou esta semana um encontro para a reflexão sobre a história de lutas do povo negro no Brasil.
Karine Paiva
Professora de Apoio: Fátima Leandro
A Escola Municipal de Timóteo, realizou esta semana um encontro para a reflexão sobre a história de lutas do povo negro no Brasil.
O
objetivo foi oportunizar reflexão da comunidade estudantil sobre o valor
da Cultura Negra e dos avanços da luta pela igualdade racial.
Contamos
com a participação dos alunos, professores, equipe técnico-pedagógica e direção
para realização deste evento.
A
solenidade começou com a execução do Hino Nacional Brasileiro e a abertura pela Diretora da escola, Márcia Lessa.
Os alunos Vítor e Sara (6º03)
foram os mestres de cerimônia do evento.
A aluna
Sara explicou : “Esta semana iremos celebrar o Dia Nacional da Consciência
Negra, em homenagem a Zumbi, último chefe do quilombo dos Palmares, líder da
resistência negra contra a escravidão, no Brasil. Zumbi foi morto numa
emboscada em 20 de novembro de 1965.Este dia
é dedicado à reflexão sobre o papel dos negros na construção do País e sua
inserção na sociedade brasileira. Aqui, a
presença do negro é, geralmente, relacionada à escravidão e representa a
memória inegável e inesquecível de uma cultura rica, forte e diferente que
muito contribui para a identidade brasileira.
Por mais
de trezentos anos, os negros foram trazidos para cá, vindos de Angola, da
Guiné, do Sudão e de outros pontos da África, e com eles os costumes,
religiões, relações sociais, enfim, uma história que não termina com a
abolição, pois esta apenas inaugura uma nova era marcada pelo trabalho, pelo
preconceito e por práticas culturais que ultrapassam as barreiras étnicas. ”
O aluno
Vítor completou: “No Brasil, o vestuário é um dos instrumentos de preservação
da identidade africana, adaptado e, em alguns casos, aperfeiçoado, de acordo
com as tendências da moda e da nossa cultura. Os
acessórios tribais, os balangandãs, colares, brincos e pulseiras são,
igualmente hábitos dessa cultura de além-mar que integram a cultura brasileira.
Essa é a prova de que os povos africanos foram colonizados fisicamente, mas não
se deixaram colonizar “culturalmente”. África é
cor, alegria, vibrações positivas, exagero no bom sentido. ”
Os alunos
desfilaram no estilo africano.
Assistimos,
também, a uma apresentação de dança
(Maculelê) dos alunos, jogral e outras danças , poesias e teatros.
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