19 de novembro de 2014

Semana da Consciência Negra

Professora Coordenadora: Gorett Artuso
                                            Karine Paiva
Professora de Apoio: Fátima Leandro

A Escola Municipal de Timóteo, realizou esta semana um encontro para a reflexão sobre a história de lutas do povo negro no Brasil.
O objetivo foi  oportunizar reflexão da comunidade estudantil sobre o valor da Cultura Negra e dos avanços da luta pela igualdade racial.
Contamos com a participação dos alunos, professores, equipe técnico-pedagógica e direção para realização deste evento.
A solenidade começou com a execução do Hino Nacional Brasileiro e a abertura pela Diretora da escola, Márcia Lessa.



 Os alunos Vítor e Sara (6º03) foram os mestres de cerimônia do evento.

A aluna Sara explicou : “Esta semana iremos celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem a Zumbi, último chefe do quilombo dos Palmares, líder da resistência negra contra a escravidão, no Brasil. Zumbi foi morto numa emboscada em 20 de novembro de 1965.Este dia é dedicado à reflexão sobre o papel dos negros na construção do País e sua inserção na sociedade brasileira. Aqui, a presença do negro é, geralmente, relacionada à escravidão e representa a memória inegável e inesquecível de uma cultura rica, forte e diferente que muito contribui para a identidade brasileira.
Por mais de trezentos anos, os negros foram trazidos para cá, vindos de Angola, da Guiné, do Sudão e de outros pontos da África, e com eles os costumes, religiões, relações sociais, enfim, uma história que não termina com a abolição, pois esta apenas inaugura uma nova era marcada pelo trabalho, pelo preconceito e por práticas culturais que ultrapassam as barreiras étnicas. ”

O aluno Vítor completou: “No Brasil, o vestuário é um dos instrumentos de preservação da identidade africana, adaptado e, em alguns casos, aperfeiçoado, de acordo com as tendências da moda e da nossa cultura. Os acessórios tribais, os balangandãs, colares, brincos e pulseiras são, igualmente hábitos dessa cultura de além-mar que integram a cultura brasileira. Essa é a prova de que os povos africanos foram colonizados fisicamente, mas não se deixaram colonizar “culturalmente”. África é cor, alegria, vibrações positivas, exagero no bom sentido. ”
Os alunos desfilaram no estilo africano. 
Assistimos, também, a   uma apresentação de dança (Maculelê) dos alunos,  jogral e outras danças , poesias e teatros.
Encerrou-se o evento  saboreando  uma das delícias da culinária africana: a feijoada.


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